O Brasil tem ganhado posição de destaque quando se fala em empreendedorismo jovem. O País alcançou a terceira colocação do ranking GEM (Global Entrepreneurship Monitor) de jovens participantes no mundo dos negócios, com aproximadamente quatro milhões de novos empreendedores nos últimos três anos.

De acordo com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), os jovens com idade entre 18 e 34 anos – pertencentes à chamada geração Y – têm dominado o mercado autônomo, com 52% de participação. E a expectativa é de que essa tendência não apenas se consolide, mas também se intensifique, levando em conta que a pirâmide etária brasileira nunca teve tantas pessoas em idade produtiva como agora. Há cerca de 30 anos, a maior parte da população era de crianças e adolescentes; em contrapartida, nos próximos 30 anos, teremos um número significativo de idosos e aposentados. Essa perspectiva, aliás, já preocupa governos e analistas econômicos, que apontam a urgência de adequar a previdência social às demandas que inevitavelmente irão advir desse novo cenário.

Mas os jovens empreendedores de hoje estão revolucionando o mercado. Dotados de espírito empreendedor, coragem para arriscar, dinamismo e flexibilidade, além de uma capacidade ímpar de enxergar saídas e soluções – característica própria de quem cresceu em uma economia globalizada, com novas tecnologias surgindo a cada dia –, eles gostam de inovar, quebrar paradigmas, não têm medo de ousar e estão sempre em busca de novos desafios e resultados rápidos.

Ser empreendedor é mais do que ser um administrador eficiente. Empreendedorismo é uma soma de atitudes e ações, e o verdadeiro empreendedor é aquele que determina seu próprio futuro, pois tem um diferencial visionário. Por isso, ele tem um papel estratégico nas organizações, enquanto o administrador pensa no presente e coordena atividades diárias.

Além das características mencionadas, é fundamental que esses empreendedores tenham perfil de liderança para serem bem-sucedidos. Somente assim eles serão capazes de estimular as pessoas envolvidas a alcançarem os objetivos da empresa, e eles próprios conseguirão colocar em prática os procedimentos e inovações desejados.

Para exercer essa liderança, os empreendedores precisam desenvolver a capacidade de comunicação com a equipe de trabalho, criando uma relação de confiança. No mundo atual, temos que lidar com mudanças muito rápidas e diariamente, na vida de um empresário, surgem novos processos, tecnologias e assuntos diversos e complexos. Por isso, estes líderes têm que ser facilitadores, unindo os interesses da empresa às necessidades dos colaboradores.

É fundamental, ainda, ter conhecimento necessário para tomar as decisões estratégicas do dia a dia, além de autoconfiança, energia, persistência, aceitação de riscos e, principalmente, iniciativa. Afinal, diante dos problemas, é necessário agir e partir para a solução. O líder deve encarar os objetivos como desafios e manter sempre a visão de longo prazo, sem esquecer as necessidades de curto prazo.

Há, ainda, outras características imprescindíveis para o êxito de um líder empreendedor, como experiência, competência, conhecimento e os atributos pessoais que garantem a sua individualidade. Tendo tudo isso em mente, é importante que o líder busque atualização e qualificação constante. Assim conseguiremos ter empreendedores cada vez mais fortes e bem-sucedidos.

O setor da construção civil tem conseguido destaque em empreendedorismo no Brasil. Mais de 15% das empresas do setor são consideradas empreendedoras, enquanto a média nacional, somando-se todos os setores, é de 8,3%, de acordo com o IBGE. São consideradas empresas empreendedoras, ou de alto crescimento, as que têm 10 ou mais funcionários e apresentam expansão média de assalariados maior de 20% ao ano, por um período de três anos.

Para seguir esse exemplo, deve-se por em prática o empreendedorismo e a liderança, a fim de criar um planejamento estratégico que leve em conta informações sobre concorrentes, fornecedores, possibilidades de novos negócios e novas oportunidades, estimulando a geração de empregos e ajudando a desenvolver o País.

Fonte: Secovi - SP

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