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Investir e reter talentos

Várias empresas brasileiras são premiadas por investir e reter talentos, nomeadas como: as melhores empresas para se trabalhar, as empresas com as melhores práticas de gestão de pessoas e outros prêmios lançados ao mercado e visualizados em campanhas de marketing institucional e em jornais e revistas.

Há de se entender que por trás de um prêmio destes existem diversos fatores e práticas de dia-a-dia, envolvendo pessoas, processo e equipamentos, em total sintonia de construção e que chamamos de administração. A área de recursos humanos é fundamental neste contexto, pelo planejamento e execução de políticas e de ações que realmente valorizem o colaborador.

Para a empresa / organização estes prêmios são importantíssimos, pois traz à tona a visibilidade do ambiente interno da empresas, suas regras, suas políticas, sua visão sobre recursos ou talentos humanos. Ressalto que uma empresa com uma imagem de valorização de talentos sempre irá atrair mais talentos. As pessoas fazem questão de fazer parte deste quadro, ou seja, quem está dentro quer ficar e quem está fora quer entrar, portanto escolhem-se os melhores ou incentivam-se a formação dos melhores.

Para os integrantes, colaboradores funcionários, são a experimentação e a sensação de fazer parte de uma empresa que os vê com bons olhos, com planejamento de futuro, na maioria das vezes utilizando-se da meritocracia no lugar de escolhas pessoais e emocionais. Pela meritocracia tem-se a certeza de que se fazendo o melhor possível e extrapolando-se as metas e objetivos haverá recompensa.

Um alerta a ser feito é para as empresas que julgam que recompensa é simplesmente pagar bem, pagar em dia e cumprir o que foi combinado. Recompensa pode ser entendida como agradecimento, reconhecimento, aplauso, gratidão, consideração, importância e prestígio. Como se pode perceber vai muito além do “estou pagando para você fazer”.

Parabéns às empresas e aos verdadeiros gestores de talentos humanos. Vale ainda, um lembrete: São as pessoas que fazem as empresas e não o contrário. Está mais do que na hora dos antigos modelos de gestão migrarem para o contemporâneo.

Fique atento. Nesta coluna vamos trazer toda semana temas de interesse do mundo dos negócios.

Prof. Clóvis de Souza Dias
Mestre em Administração
Sócio da Castro Dias Consultoria e Cursos
http:\\www.profclovisdias.blogspot.com

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Empresas familiares e a sucessão empresarial

As empresas familiares existem em todos os setores da economia, de todos os portes e com os mais variados estilos de gestão. Logicamente as grandes empresas se antecipam e criam políticas e normas de sucessão, considerando o parecer de conselhos de administração, de diretores profissionais contratados e, desta forma, sofrem menos com o tema.

O problema é maior nas médias e, principalmente, nas micro e pequenas empresas, pois nestas o poder decisório é centralizado em um ou dois diretores ou proprietários / sócios e um erro qualquer pode ser trágico para o futuro da empresa.

Em uma grande empresa os números de faturamento, de custos, de despesas são grandes e, quando se quer modificar algo, normalmente, se senta à mesa de reuniões com propostas, projetos de viabilidade, demonstrativos de pesquisa de mercado, investimento orçado e resultado projetado. Após todas as discussões define-se o caminho a ser tomado.

Já em empresas menores, principalmente nas familiares e ainda não profissionalizadas, as discussões não acontecem com freqüência e, quando acontecem, tem uma sobrecarga de objetivos pessoais e emocionais, que “podem” influenciar as decisões. Esta influência na maioria das vezes despreza as regras de mercado e da organização prejudicando assim o andamento das empresas.

Note que no primeiro caso, das grandes empresas, temos projetos e discussões exaustivas até se chegar a uma decisão e, isto normalmente não acontece nas micros,  pequenas e médias, justamente quando deveriam ocorrer.

Estes projetos e discussões fazem parte de um aculturamento de profissionais envolvidos nas empresas e que no caso das familiares serviriam de preparo e observação de quais os “parentes” e funcionários estariam em condições de assumir determinados cargos nas empresas.

Temos visto ao longo do tempo que a dinâmica do mercado não tem sido paciente com empresas que não se preparam para a sucessão. Podem-se citar, inclusive, grandes grupos empresariais, que por problemas de sucessão saiu do “top” de uma lista de melhores empresas e simplesmente faliram e até hoje os “parentes” brigam na justiça pelo pouco que sobrou.

As empresas têm obrigação de lidar e trabalhar este tema pois não temos mais espaço para o cargo de “parente”. Os cargos até podem ser assumidos por parentes, mas estes devem demonstrar competência, compromisso, ética e outros valores essenciais ao negócio.

Prof. Clóvis de Souza Dias
Mestre em Administração
Sócio da Castro Dias Consultoria e Cursos

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As empresas e a constante busca

As empresas sempre passam por ciclos impostos pelo mundo dos negócios. Podem-se citar algumas fases como: busca por profissionais especialistas, busca por melhoria de qualidade, busca por produtos inovadores e que atendam aos anseios de seus clientes, busca do entendimento dos clientes, busca por profissionais generalistas e outras.

A cada momento as empresas são forçadas a se adaptar ao que acontece fora de seus domínios. Em administração dizemos que isto é que faz da empresa um sistema aberto, ou seja, a empresa sempre é atingida pelo que acontece fora dela, seja na economia, no governo, na política, na sociedade, no sistema bancário, no comércio internacional e assim por diante.

Atualmente existe uma tendência que é a busca por um administrador multifunção, que domine todas as atividades burocráticas e é bom frisar: isto é uma necessidade e não um luxo.
Atingir as metas de vendas ou executar um bom planejamento de marketing são alguns dos inúmeros objetivos das empresas. Entretanto, nada disso é possível se não houver uma administração eficiente por trás, que monitore todas as atividades burocráticas rigorosamente.

Atentas a essa necessidade, as empresas estão cada vez mais apostando no administrador multifunção, que domina fluxo de caixa, controle de custos e despesas e, ao mesmo tempo, consegue construir um planejamento orçamentário a partir dos dados fornecidos pela contabilidade, elaborar o planejamento estratégico, o plano de marketing e também, discutir o sistema de informação e não perder o foco da missão da empresa e de todos os muitos detalhes que envolvem o tema chamado “gestão empresarial”.

Para se ter uma idéia, existe a necessidade de a empresa ser eficiente e eficaz perante o mercado e conseqüentemente perante seu cliente, interno e externo. É através do conhecimento e experiência do administrador que os controles internos são implementados para se ter pleno domínio dos custos, das despesas, dos investimentos e das receitas. Estes controles abrangem todas as áreas como: Contabilidade, Finanças, Marketing, Recursos Humanos, Produção, Logística e a Tecnologia da Informação.

Podemos então afirmar, com certeza, que as empresas precisam buscar cada vez mais os profissionais que atendam a esta tendência.

Prof. Clóvis de Souza Dias
Mestre em Administração

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Sua empresa é precavida?

Ter um administrador multifunção que domine todas as atividades burocráticas não é luxo, é necessidade. Saiba por quê.

Atingir as metas de vendas ou executar um bom planejamento de marketing são alguns dos inúmeros objetivos das empresas. Entretanto, nada disso é possível se não houver uma administração eficiente por trás, que monitore todas as atividades burocráticas rigorosamente. Atentas a essa necessidade, as empresas estão cada vez mais apostando no administrador multifunção, que domina fluxo de caixa, controle de custos e despesas e, ao mesmo tempo, consegue construir um planejamento orçamentário a partir dos dados fornecidos pela contabilidade.

Para o especialista Braulino José dos Santos, professor da Contmatic Phoenix (www.contmatic.com.br), desenvolvedora de softwares contábeis, garantir a sobrevivência de uma pequena ou média empresa não é tarefa fácil, já que a competitividade das PMEs está cada vez mais acirrada, o que exige uma maior administração nos processos internos. "As pequenas e médias empresas precisam de gestores conhecedores do "tripé" - Contabilidade, Custos e Finanças. De acordo com a Lei nº 10.406/2002 (Código Civil) e seus artigos, todas as empresas deverão ter a contabilidade formal; dispensada somente para os enquadrados como empreendedores individuais - regidos pela Lei complementar 128/2008." Segundo o professor, independentemente do segmento, o empresário só conhecerá o valor de mercado (custo) de algum produto ou serviço se tiver conhecimentos em contabilidade, pois esta também servirá para aumentar o grau de controles por meio de um eficiente plano de contas. "Entender os números gerados pela contabilidade e elaborar um bom planejamento financeiro é fundamental para traçar estratégias a curtíssimo, curto, médio e longo prazo, com projeções de investimentos e financiamentos. As PMEs precisam mudar a forma de utilizar a contabilidade. O setor contábil é estratégico. Se bem estruturado, é capaz de melhorar o desempenho das áreas administrativa, financeira e tributária", complementa ele.

O diretor da Rede Nacional de Contabilidade, Marcos Apóstolo, concorda que o planejamento financeiro dentro de uma empresa seja essencial, pois, segundo ele, os recursos bem dimensionados é que darão sustentação aos negócios. "Outro dia, li um artigo de 1987 que explicava de que maneira as empresas "quebram". Se escrevermos outro artigo hoje, não tenho dúvida de que seria pelo mesmo motivo. Falta de capital e descontrole financeiro, com certeza, seriam citados nesse artigo."

Profissional polivalente

Entretanto, para obter o administrador multifunção, é preciso saber identificá- lo. Para Apóstolo, primeiramente, a empresa tem que analisar o currículo e se certificar se este está compatível com as suas necessidades administrativas. "Ele deve ter conhecimento em contabilidade, administração, economia, tributário, ser determinado, focado em custos, ter visão sistêmica, ser equilibrado emocionalmente e extremamente atualizado na parte tecnológica. Ou seja, tem que ser um profissional polivalente, o que é muito difícil de encontrar no mercado", reforça. Após a contratação, é imprescindível expor ao profissional a estrutura da empresa, suas normas, seus procedimentos internos e todas as informações que irão lhe dizer respeito.

Para Braulino José dos Santos, é essencial que o profissional tenha uma sólida formação acadêmica somada a experiências em mais de uma empresa, atuando em vários departamentos e atualizado com certificados de cursos de curta duração dos diversos assuntos, como: contabilidade, custos, finanças, matemática financeira, planejamento, orçamento, formação de preço, tributos e outros. "É importante levar em conta os cursos de educação continuada, pois defendo que muitos destes são bastante focados e certamente contribuirão para este profissional se manter atualizado e acompanhar a dinâmica das empresas sobre todos os aspectos. Dominar alguns itens básicos serve para qualquer outra função administrativa nas empresas, bem como conhecer os conceitos de contabilidade, custos e finanças. Isso contribuirá para o sucesso profissional e, consequentemente, o sucesso da empresa", finaliza.
Fonte: Revista Carreira & Negócios

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Faltam gestores para atuar em empresas do terceiro setor

Mercado de trabalho: São poucos os candidatos preparados para assumir os cargos de liderança.

Organizações não governamentais, fundações e institutos ligados à grandes empresas estão procurando gestores que mostrem resultados tão efetivos no dia a dia quanto os executivos da iniciativa privada. A prioridade, além de abraçar a causa social, é que o profissional saiba captar e gerir recursos para projetos educacionais, ambientais, esportivos e ligados à arte e cultura. Na disputa por um cargo, ganha a vaga quem mostrar familiaridade com a missão do grupo e habilidade para trabalhar em equipe. Instituições como a Fundação Gol de Letra, SOS Mata Atlântica e Itaú Social dão prioridade a candidatos com currículos multidisciplinares, com formação em administração, psicologia, pedagogia, engenharia, direito, assistência social ou educação física.

Segundo Marcos Kisil, presidente do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (Idis), mudanças importantes estão ocorrendo no segmento atualmente - como o crescimento do mercado de trabalho e mais opções de qualificação. "Hoje, o número de pessoas ocupadas em atividades ligadas ao terceiro setor é de três milhões de profissionais." Em 1995, esse contingente reunia 1,5 milhão de empregados, segundo pesquisa realizada pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, e o Instituto Superior de Ensinos Religiosos (Iser). Para os especialistas, as organizações do terceiro setor no Brasil começaram se profissionalizar a partir do final da década de 1980, copiando modelos internacionais. De acordo com o censo sobre investimento social privado no Brasil feito pelo Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (Gife), a previsão em 2010 é que o setor invista mais de R$ 2 bilhões no país, um crescimento de 6,2% sobre 2009.

O levantamento, realizado em parceria com o Ibope Inteligência-Instituto Paulo Montenegro e Itaú Cultural, indica que a educação permanece como o maior destino dos recursos - antes de cultura e arte, formação para o trabalho, esportes e comunicação. Os associados do Gife, que reúne entidades que respondem por cerca de 20% do total investido na área social pelo setor privado, têm projetos em todo o país, mas a distribuição do trabalho está mais concentrada no Sudeste e no Sul.

"Outro ponto a destacar é o crescimento da quantidade de cursos voltados para a capacitação e especialização de profissionais da área", afirma Kisil, do Idis. Para ele, mesmo com mais opções de qualificação, há um número limitado de candidatos preparados para assumir posições de liderança. "Ainda estamos vivendo o domínio de uma geração pioneira nesses cargos. O crescimento do mercado, porém, acelera a promoção de pessoas mais jovens."

Na Fundação Roberto Marinho, com 300 funcionários, a meta é contratar de 5% a 10% do efetivo atual, até 2012. "A maior parte das vagas é para candidatos com formação superior e experiência ou certificação em project management", ressalta Nelson Savioli, superintendente executivo da fundação criada há 33 anos, com projetos de educação, cultura, televisão educativa, meio ambiente e patrimônio. Savioli trabalha na Fundação Roberto Marinho desde 2001. Antes, foi diretor de recursos humanos da Unilever Brasil. Bacharel em direito, fez cursos de aperfeiçoamento no país e no exterior. Para ele, o trabalho na área está mais difundido e compete, de igual para igual, com o de profissionais de empresas privadas.

"As organizações tiveram de se profissionalizar para atrair e manter talentos que pudessem gerir bem os recursos que lhe são atribuídos. Já há corporações no Brasil que contratam empregados de institutos que se destacam em projetos sociais", afirma. "Na Fundação Roberto Marinho, um gerente lotado no Rio de Janeiro foi "tirado" por uma companhia paulista que lhe ofereceu um cargo de diretor."

Para Sóstenes Brasileiro, diretor da Gol de Letra, os profissionais que se dão bem no segmento têm como marca principal a competência na área de formação. "É preciso ter uma boa dose de identificação com a causa social e gosto por trabalhar com comunidades populares." Com dez anos de atividades, a Gol de Letra atua em São Paulo e no Rio de Janeiro e foi criada pelos ex-jogadores de futebol Raí e Leonardo. Desenvolve programas de educação integral para cerca de 1,2 mil crianças e adolescentes.

Segundo o executivo, é cada vez mais comum aparecerem nos processos seletivos - principalmente para postos qualificados - profissionais com especialização em gestão no terceiro setor, empreendedorismo e responsabilidade social. Com 50 funcionários, a Gol de Letra está à procura de um educador social com formação superior na área de humanas. "O candidato precisa ter liderança, habilidade na mediação de conflitos e na articulação com os jovens."

A diretora de gestão do conhecimento da Fundação SOS Mata Atlântica, Márcia Hirota, acaba de concluir um processo de seleção para uma vaga de coordenador de projetos. "A contratação depende do estabelecimento de parcerias e patrocínios para a realização dos trabalhos. Pode ser feita internamente, via site da fundação ou em portais de empregos."

Criada em 1986, a SOS Mata Atlântica promove a conservação da diversidade biológica e cultural do bioma e de outros ecossistemas. Tem 53 funcionários entre biólogos, engenheiros florestais, geógrafos, jornalistas, relações públicas, administradores, contadores, analistas de sistemas e bibliotecários. "O profissional precisa ter dinamismo, proximidade com a causa da organização e saber trabalhar em equipe."

Para Valéria Riccomini, diretora da Fundação Itaú Social, criada em 2000 para disseminar novas metodologias para políticas públicas educacionais, o gestor deve conseguir mobilizar pessoas e garantir os resultados do investimento social. "No caso de profissionais seniores, a experiência anterior é importante." A equipe da Fundação Itaú Social, com 18 pessoas, é formada por funcionários do banco. Recentemente, o quadro ganhou o reforço de cinco especialistas em comunicação, orçamento e projetos sociais. Quando a Fundação Itaú Social precisa preencher uma vaga, a primeira opção é realizar seleções no próprio banco. "Em segundo lugar, recorremos às redes de relacionamento e indicações de parceiros. Também podemos chamar uma empresa de recrutamento para ajudar na escolha."

Para Reinaldo Bulgarelli, coordenador da área de sustentabilidade, meio ambiente e terceiro setor do Programa de Educação Continuada (PEC) da Fundação Getúlio Vargas, saem na frente dessa corrida candidatos engajados com a causa social, bom entendimento da realidade social brasileira e internacional, postura empreendedora e conhecimentos gerenciais. "O trabalho envolve gestão de pessoas, de projetos, recursos e meios de captação", afirma.

Foram essas características que ajudaram a advogada Geórgia Pessoa a ocupar a gerência de programas para a Amazônia na Fundação Gordon e Betty Moore, em São Francisco, nos Estados Unidos. Especializada em gestão ambiental com MBA em direito da economia e da empresa, Geórgia foi coordenadora jurídica do WWF em Brasília, antes de assumir o cargo em 2007. "Hoje, preciso desenvolver e implementar estratégias para o programa por meio de doações para outras organizações conservacionistas nos países da bacia amazônica." Para a especialista, a formação acadêmica é importante mas, como o como o segmento ainda é novo, muitas das lições acabam sendo aprendidas na prática, junto ao setor privado ou ao governo.

Cresce a procura por cursos de especialização

Nos últimos dois anos, a procura por cursos de especialização no terceiro setor aumentou 50%. Pelo menos 70% dos estudantes são mulheres que já atuam em organizações do gênero e desejam aprimorar conhecimentos em gestão. Mas há também profissionais de empresas privadas que querem mudar de carreira. O índice de empregabilidade dos alunos, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a Fundação Instituto de Administração (FIA), é superior a 95%.

Na FGV-SP, o principal curso dirigido para profissionais da área é o de gestão para organizações do terceiro setor, criado em 2003. Semestral, já formou 436 alunos. "Muitos estudantes que procuram as aulas já estão empregados", diz Reinaldo Bulgarelli, coordenador da FGV. "Os alunos que querem atuar nesse nicho têm 100% de aproveitamento no mercado", garante.

Segundo Bulgarelli, o campo de trabalho é formado de organizações governamentais, empresas, institutos e fundações de origem empresarial. "O tema ganhou visibilidade. Há um interesse de profissionais do primeiro e do segundo setor pela área e um nível maior de exigência na qualidade de gestão das fundações." De acordo com o coordenador, a remuneração mensal varia de R$ 3 mil a R$ 20 mil.

Para Graziela Comini, coordenadora da FIA, os alunos do curso têm entre 24 e 65 anos. O treinamento dura 18 meses e já diplomou 165 profissionais desde 2003. "Conforme ganha importância nas relações com o mercado e com o governo, o terceiro setor vive o desafio de profissionalizar sua gestão e ampliar resultados." (JS)
Fonte: Valor Econômico
Por Jacílio Saraiva

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Profissional de Administração está entre os que tiveram maiores aumentos salariais

Pesquisa aponta as áreas e cargos que mais cresceram nos últimos quatro meses no quesito salário.

Por Redação Administradores, www.administradores.com.br

Um levantamento realizado pela Catho Online, empresa de currículos na internet, identificou os 20 cargos – e seus respectivos setores – que obtiveram os maiores aumentos salariais nos últimos quatro meses. De acordo com o estudo intitulado Pesquisa Salarial e de Benefícios as maiores altas foram obtidas por profissionais de Engenharia. Os jovens profissionais tiveram destaque nas áreas de Recursos Humanos e Comercial, nos cargos de analista júnior e trainee, respectivamente. A função de assistente em Administração/Setor Financeiro também aparece na lista.

O cargo de coordenador da área de Engenharia do Meio Ambiente, que teve o maior aumento entre as funções pesquisadas, registrou um aumento de 23,1%, segundo a Catho. O salário médio desse profissional, que em fevereiro era de R$ 6.152,57, passou para R$ 7.573, 79.

"Engenharia do Meio Ambiente aparecer em primeiro lugar, como a área de maior aumento salarial dos últimos meses, é reflexo do enorme crescimento deste tema dentro das empresas. E, de carona com esta preocupação, profissões e cursos - que há alguns anos não existiam - também começaram a aparecer, como a própria Engenharia do Meio Ambiente", diz Marco Soraggi, diretor da pesquisa.

Em segundo, terceiro e quarto lugares no ranking também aparece o cargo de coordenador, nas áreas de Engenharia de Obras, Engenharia Civil e Engenharia de Qualidade, respectivamente. O quinto colocado é o Técnico em Engenharia Mecatrônica.


Administração
O cargo de assistente, na área específica classificada como Administrativo/Financeiro, aparece em 17º lugar, com um aumento de 10% nos últimos quatro meses. O salário médio, que era de R$ 1177,50, passou para R$ 1295,35.

Outras áreas relacionadas ao mundo da Administração também aparecem no top 20 da pesquisa, como Vendas; Hiper/Supermercados – lojas; Recursos Humanos; Comercial e Planejamento Empresarial.


Confira o ranking:




A pesquisa
Esta foi a 32ª edição da pesquisa, que é atualizada a cada três meses, e os dados apresentados se referem ao aumento ocorrido entre fevereiro e junho de 2010. 164 mil profissionais, de mais de 20 mil empresas, em 3.338 cidades de todo o Brasil participaram do levantamento através do preenchimento de formulários eletrônicos.

O estudo traz dados de mais de 1.800 cargos, de 214 áreas de atuação profissional e de 48 ramos de atividade econômica, dentro de 21 regiões geográficas do Brasil, além de sete faixas de faturamento para classificação de porte de empresa.

- O CM News é uma publicação diária da CM Consultoria de Administração Ltda. Artigos, notícias e matérias são compiladas das mais diversas fontes em todo o Brasil. A inserção dos referidos não refletem necessariamente a opinião da CM Consultoria, pois os mesmos são recebidos e reproduzidos na integra, não havendo alteração por parte da CM Consultoria, a não ser por autorização do veículo ou do autor.
Fonte: www.administradores.com.br

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